Salve, irmandade!
Ser livre
é ser naturalmente
inteira e imperfeita
selvagem
de corpo e alma
não domesticada.
O aprisionamento e a repressão
acontecem quando vivemos submetidas (submissas)
ao olhar do outro sobre nós
seja por julgamento
expectativa
ou aprovação.
A vivência da liberdade
e do amor genuíno por si mesma é um processo de trabalho interior a ser feito,
é um caminho
para tornar-se consciente: atravessar os bloqueios
do medo
da culpa
da vergonha
e romper com um sistema de crenças machista/ patriarcal que desde a infância
nos direciona à neurose
da perfeição.
Absorvemos a ideia insana de “sendo perfeitas seremos amadas”
e para isso estamos sempre refém do “ atender ao outro” antes de sermos honestas
com nossas próprias entranhas
necessidades
e desejos.
Basta.
Já é hora de conhecer e viver a própria natureza:
ser livre e imperfeita
feliz por inteira
mulher selvagem
a não domesticada.
Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF
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