Ainda sonhando, despertei neste primeiro dia de ano novo.
Lembrando do sonho, lembrando do encontro que houve durante o sonho.
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Sentia o toque amoroso e o olhar de um homem inteiro, sensível, criativo, sereno e naturalmente alegre, contagiante.
Não havia sombra de machismo, insegurança, necessidade de afirmação ou superioridade, nem jogo de sedução.
Ele estava aberto, vulnerável, presente, centrado, em contato com seus sentimentos.
O admirei.
E me senti intensamente atraída por ele assim, sendo simplesmente ele.
Quanta força há neste estado de SER.
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Durante o dia na praia, absorvendo a energia de maior tranquilidade e esperança no ar, ampliei a fé na transformação da mente patriarcal/machista que atinge a todos nós – independente de gênero ou orientação sexual – e que precisamos todos curar através do amor e da compaixão.
Desejo que tenhamos coragem para trabalhar internamente, para ampliar a consciência, para (re)encontrarmos e libertarmos nossos corações para conseguirmos romper a armadura que não serve para a evolução de um mundo que é feito por relações humanas – e íntimas.
Que possamos juntos sonhar e agir pela evolução dos encontros; que tornem-se equânimes, verdadeiros, respeitosos, autênticos, livres, alegres, profundamente prazerosos desde a liberdade e a nudez de sermos realmente quem somos.
Autoria: Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF: A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu
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