Vamos derrubar o mito central da nossa cultura patriarcal? A ideia do sexo falocêntrico, ou seja, o sexo direcionado à penetração, ao prazer e ao gozo do pênis; e o corpo feminino apenas como veículo para tal.
Nós mulheres (e homens que querem despertar) precisamos ter coragem para romper este tabu justamente através do aprendizado sobre nossa sexualidade, nos tocarmos com amor e consciência e conhecermos o que nos dá prazer e não termos vergonha de começar um encontro sexual com atitude e transparência, honestidade sobre o que gostamos e não gostamos, ou seja, criando comunicação autêntica, empática e respeitosa.
De forma alguma podemos ficar reféns de que nos tratem como buracos, de que usem nossos corpos sem respeito e sem atenção ao nossos sentimentos e necessidades. E isso depende também de nós, precisamos aprender a guiar o outro na intimidade, a partir justamente do autoconhecimento feminino profundo.
Precisamos lembrar que a maioria das pessoas iniciou a vida sexual desaprendendo sobre sexo, ou seja, através da tóxica indústria pornô, que basicamente retrata e dissemina os jogos de dominação e submissão, tão clássicos e perversos da cultura patriarcal/ machista.
Quando alguém nos penetra, penetra em nosso corpo e alma, não há separação. Se o sexo não é prazeroso, precisamos aprender a dizer NÃO. E a parar. E não nos ferirmos mais. O autêntico empoderamento começa na intimidade, em nossa vulva, em nossa vagina. Viva la vulva!!!
Texto de Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF: A jornada íntima sem tabu
Foto: @ishowflag_isback
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A vulva e a vagina são os temas II e III do Vulvoscopia FF: A jornada íntima sem tabu.
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