Sempre fui tão livre, tão livre, tão livre, que durante a maior parte da vida de jovem-adulta realmente não pensei e não quis ter filhos.
Estava interessada nas conquistas mais visíveis, mais palpáveis, mais socialmente “aplaudíveis”.
Meu ego amava receber olhares de admiração e aplausos por onde quer que estivesse passando. Dependia sim do reconhecimento externo para ampliar minha noção de existência, autoestima e auto valorização.
Quando decidi mergulhar em meus abismos e transformar as sombras e condutas que já não faziam sentido como filha e fêmea domesticada nesta sociedade patriarcal, novos e revolucionários caminhos surgiram em meus horizontes.
Um deles foi o desejo e a vontade profunda de entregar meu SER à serviço de outra vida, de outra alma, sendo MÃE.
Sem dúvida, a escolha mais radical de minha vida. E sugiro que às que não tem certeza ou vontade de ser, que reclinem sem vergonha ou culpa alguma, até que possam sentir-se chamada para este ato de absoluta e incontrolável transformação.
A entrega é total. Deixar de existir em diversos planos é real.
Morrer para vários aspectos de si mesma é fato.
É quase loucura tornar-se mãe. A melhor insanidade da vida.
A de sentir-se completamente inteira no trabalho existencial mais importante da vida e jamais reconhecido em plenitude por ninguém nem sociedade alguma.
Só lembrarão se as mães fizeram um “bom trabalho” quando os filhos decidirem deitar-se no divã por não saberem qual sentido e guia darem às suas vidas.
Culparão as mães por tudo que deu errado.
E não as entenderão jamais pela capacidade de amar incondicionalmente.
Dou mãos e abraço profundamente a todas as mães, e honro as incansáveis ações e possibilidades impensáveis que puderam desenvolver no trabalho diário com suas criaturas.
Ser mãe é o compromisso mais desafiador e abençoado desta vida.
E é também por todo esse valor em minha jornada pessoal-espiritual de autotransformação como fêmea, filha e mãe que vou na raiz do feminino profundo e proporciono vivências terapêuticas curativas na relação mãe-filha nos processos que guio as mulheres: seja na Imersão Affrodite, no Vulvoscopia FF e nas sessões individuais.
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Como no relato seguinte:
“ Fernanda, deusa de Luz, ontem conclui o início de um novo ciclo importante ao extremo para mim, que envolve a minha mãe. Este ciclo teve início e total participação da Imersão Affrodite, porque foi através do renascimento que fizemos que refletiu para o reencontro verdadeiro entre eu e minha mãe. Aho.” ( D.D.A., participante Imersão Affrodite- I edição)
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Em breve, falarei mais sobre como a relação mãe/filhos(as) influencia os relacionamentos e o caminho para a sexualidade consciente e sagrada. E também o quanto este tema é imprescindível na jornada de cura e libertação do feminino profundo.
Confiemos no que estamos plantando, como mães conscientes.
A mudança que nossos filhos podem provocar nesse mundo será reflexo do que receberam da presença e de nossos ensinamentos como mães e mulheres.
Somos responsáveis por parir e orientar o destino da humanidade.
Não há potência no mundo maior do que esta.
Honremos nossa presença e o nosso poder, mulheres.
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Em amor e coragem,
Fernanda Franceschetto
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