Precisamos atravessar os tabus e aprisionamentos da cultura patriarcal que há séculos, através de nossas ancestrais, vem domesticando nosso instinto feminino.
O instinto feminino é a própria natureza do sagrado: da potência erótica e criadora da Vida.
O instinto feminino na concepção, gestação e parto de uma criatura são ritos iniciáticos, na integração carne e espírito, para a experiência de morte e renascimento da mulher.
Morte da mulher num corpo/ mente/ espírito controlado, subestimado, silenciado e violentado pelo patriarcado e sua estrutura anti-natural imposta a todos os seres vivos.
No processo radical(raiz) de tornar-se mãe há uma revolução, um despertar, um grito visceral da ALMA FEMININA PELO RENASCIMENTO DE EROS. O SENTIR DO AMOR, O REENCONTRO COM A POTÊNCIA FEMININA POR EXCELÊNCIA, tão celebrada nas culturas e ritos, pré patriarcado (e que o sistema, através dos dogmas religiosos criados e escritos por homens, fez questão de dizimar para obtenção de poder e controle sobres os corpos, mentes e espíritos).
Na nova condição de alinhamento com a ALMA, a partir da maternidade consciente, o corpo-Ser feminino não será mais desejante da velha sexualidade patriarcal, superficial e voltada ao prazer falocêntrico, sem conexão com coração e consciência.
O desafio na nova realidade e paradigma do reencontro com o corpo-alma é não dar as costas para a nossa sexualidade feminina e instintiva, de maneira também consciente e sagrada.
Tenhamos coragem para experimentar o novo dentro e fora de nós, o VIVER e o GOZAR NO RESGATE DO PRAZER EM SER MULHER, MESMO SENDO MÃE!
Em amor e coragem,
Fernanda Franceschetto
Feliz dia das mães, todo santo dia, mulherada divina!
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