Como pode ser tão desafiador amar a si mesma?
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Reflete sobre a pergunta que faço, com serenidade e silêncio.

Pausa durante a experiência que proponho, os discursos e críticas sobre a mulher que és ou te cobras para ser.

Abre desde o coração, um espaço-tempo para escutar com vontade e disposição o que teu corpo-alma querem e precisam te revelar.

Experimenta estar a sós contigo.

Não fica à espera de um salvador ou salvadora que apareça para saber te amar e te conduzir a uma intimidade plena. Isso não existe.

O primeiro passo para começar a te amar é decidir TE CONHECER. E não só a partir da mente.

Precisas baixar o autoconhecimento para a pele, ventre e seios, para encontrar tua belíssima vulva e descongelar tua pélvis.

Sabes o que se passa no território mais desconhecido de ti mesma?

Tens ideia da profundidade das emoções e sentimentos guardados em cada uma de tuas “ partes”?

A mulher que procuras desesperadamente para ser amada e livre, é a habitante de cada uma dessas partes.

Ela é cada uma dessas partes profundamente desconhecidas e oprimidas.

Ela é puro mistério ao alcance de tuas mãos.

Experimenta resgatar tua vulva, tua sexualidade-espiritualidade profunda de um sistema machista/patriarcal que não te vê como tu és, que não te conhece, que não te honra e que não te respeita.

A potência e a beleza da tua própria vida e a (re)descoberta do auto amor são o novo mundo, a nova era a tua espera.

Texto da autora: Fernanda Franceschetto

Comunicadora social, psicoterapeuta gestalt, tântrica, jornalista ( com passagens nas maiores emissoras de TV do país, como apresentadora, repórter e editora) e atriz( com último trabalho exibido na HBO).

Criadora do Vulvoscopia FF: A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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