
Experimenta penetrar o corpo e silenciar a voracidade das vozes mentais, desejosas por resultados imediatos a cada fazer do dia.
Fecha os olhos, respira, acolhe a turbulência gerada na carne pelas nuvens de pensamentos sem fim.
Permite a cabeça cair das alturas e aterrissar no território seguro, na totalidade concreta e imediata da tua existência: a pele.
Respira e abre o caminho entre o coração e a pelve. Sem objetivo. Sem pressão. Sem expectativa.
Te transforma em autoamor e autocompaixão.
Se há lágrima, que venha.
Se há raiva, que venha.
Se há riso, que venha.
Se há medo, que venha.
Acolhe toda emoção que precisa sair.
E aos poucos, faz a travessia ao vazio fértil, ao aqui e agora absoluto: abertura e desapego de resultado.
Um total “ estar aí”, sendo o que se é. PRESENÇA PLENA.
Quem assume o comando do teu “eu”, do teu ego, da tua falsa identidade, é a alma, o SER.
Teu corpo torna-se templo.
E o prazer, erotismo íntimo, sagrado: puro AMOR em SI MESMA!
Texto de Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF: A jornada íntima sem tabu
Foto: FF por @ronaldoamboni
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