
Estou encarnando a plenitude de minha natureza fêmea. Assumindo sem vergonha a nudez sagrada que batiza meu corpo de mulher.
Sendo a versão feminina de deus.
Sendo a deusa em contornos humanos.
Sendo a alma erótica, livre e imoral.
Sendo a curandeira de minha vulva, de minha vagina, de meu útero, de meu coração.
Sendo o instinto de minhas entranhas que grita por justiça às mulheres violadas pela ignorância íntima.
Sendo a voz das que tem suas almas e corpos abusados em relações traumáticas que as aniquilam no que lhes é mais natural, belo e poderoso: a sexualidade, o ventre de EROS, o ventre do AMOR, o ventre da VIDA.
Para libertar as mulheres decido
levar também minha voz aos homens: para que despertem da condição de machos produzidos pela cultura patriarcal e curem a virilidade sem coração e sem consciência, ou seja, o impulso cego da violência.
O feminino quer e precisa honrar o masculino como sagrado. E isso ocorrerá quando a potência do homem for elevada à consciência do amor, do afeto, da comunhão com outros seres, com a natureza e com a vida. Basta que seja direcionada à brutalidade, à exploração, à ignorância e à destruição.
Quando houver a prática da potência emocional do homem com a prática da potência sexual da mulher, um novo mundo surgirá: o dos opostos complementares. Em que deuses e deusas reconhecerão que precisam verdadeiramente uns dos outros para sentirem-se íntegros, em êxtase, unidos no sentido maior da existência: a evolução íntima e coletiva.
Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF
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