
Sangrar naturalmente – sem hormônios artificiais – é canalizar uma fonte misteriosa e sábia da potência feminina.
É acessar um estado alterado de consciência na carne profunda, no útero, na obra-prima humana: a criação da vida.
Sangrar é estar conectada com as próprias entranhas, sentimentos e alma, sem esforço.
Sangrar é vivenciar a biografia íntima – e secreta – pulsando, sinalizando o novo caminho para a autorrealização.
Sangrar é deixar morrer o que precisa morrer.
É aceitar o fim.
É render-se ao que não tem mais sentido.
É soltar.
É deixar ir.
É confiar no fluxo.
Sangrar é aprender na prática vivencial e consciente que a vida é transformação permanente.
⠀⠀⠀⠀⠀
Texto da autora: Fernanda Franceschetto
Comunicadora social, psicoterapeuta gestalt, tântrica, jornalista com passagens nas maiores emissoras do país como apresentadora, repórter e editora; atriz com último trabalho exibido internacionalmente na HBO.
Criadora do Vulvoscopia FF : A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu