
Salve, irmandade! No momento da virada, eu estava na companhia de uma pequena e perfumada vela entre as mãos unidas, formando um círculo ao redor do fogo. Sentia um misto de prazer, acolhimento e poder. Sensações que traduzem a mulher que sou hoje, sem vergonha de assumir os benefícios do trabalho interior incessante.
Estes tempos, ouvi do Homem a quem venho abrindo meu coração, corpo e alma: “dá muito trabalho ser você, Fê.”
Sim. Respirei e me comovi profundamente quando ele disse isso. É uma trabalheira do caralh@. Ou melhor, da vulv@! Sem pausa nem volta atrás.
E lembrei da frase de meu amado mestre Nietzsche: “Nenhum preço é demasiado alto para pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo”.
E neste êxtase de pertencer a si mesma, se inclui a trabalheira de cura das relações familiares e íntimo-afetivas.
Pelo seguinte, irmandade: essas tramas de relacionamentos com mãe/pai/ companheiros(as) sempre se enroscam em horrores de nós.
Precisamos ter coragem de querer desatar esse rolo: falar, analisar, sentir, expressar, trabalhar internamente para identificar os padrões que se repetem uma e outra vez, e que tanto nos fazem sofrer.
Conseguir amar livremente, sendo quem a gente realmente é, e não como personagens que reproduzem nossas feridas infantis, é uma experiência que todas/os merecemos viver e que nos potencializa para gozar de fato o sentido da vida: viver sendo tudo o que somos, não só na superfície de nossas máscaras e muito menos na tirania de nosso pequeno-grande ego.
Depois que fiz meu rezo ao fogo, encontrei o abraço pleno de minha mãe Dina. E lentamente, meu pai Mário se aproximou e nos abraçou em gigante ternura.
Me senti tão grata e abençoada.
Pela vida que eles me proporcionam e pela purificação que faço para reconhecê-los em seus processos existenciais como mulher e homem, mais além de serem mãe e pai.
Estávamos apenas os três. Minha filha já dormia. E seu pai, havia se despedido. Hoje, quando estávamos todos juntos de novo, ele escolheu músicas que foram lá dentro de minha alma.
Me permiti sentir. E reverenciar o grande amor que existiu entre nós, sem mais a pesada carga do sofrimento, que aprendi a honrar pelo radical aprendizado para minha
evolução como mulher e ser humano.
Como é maravilhoso sentir que toda dor vivida tem um propósito, irmandade!
E que a coragem para voltar a AMAR e a se entregar à outro ser humano, sendo o que se é e pertecendo a si mesma, é PURO ÊXTASE!
Venha com tudo 2022!
Pois estou plena e livre para seguir confiando no AMAR!
Venha o que vier!!!
E ajudar as corajosas e corajosos neste profundo mergulho interior, na travessia da dor ao AMOR!
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Em amor e coragem,
Fernanda Franceschetto
Laboratório do Amor FF
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Gestalt + Tantra
atendimentos individuais e de casal
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