
Tenho recebido muitas mensagens de homens preocupados em evoluir na relação amorosa, na própria sexualidade e no sexo.
Isso me alegra profundamente e me encoraja a seguir agregando cada vez mais o público masculino ao meu Servir, tanto como psicoterapeuta quanto como escritora e artista.
A questão mais comum continua sendo o desejo de atender melhor a parceira na intimidade e não saber como fazer.
Especialmente no que diz respeito à penetração e ao manejo do tempo no “ato sexual” (acabam gozando rápido por não aguentarem “muito tempo”).
Escrevo ambas as expressões entre aspas porque já está mais que na hora de todos e todas nós investigarmos e vivenciarmos o sexo como uma experiência que vai muito além da transa em si, do encontro corpo a corpo, da penetração pênis-vagina.
Ninguém quer ficar “aguentando” nada no sexo, queremos sim é que o outra pessoa esteja conectada com a gente, para juntos sentirmos tesão, fogo, amor, êxtase, paz.
Mas se continuarmos (sobre)vivendo em total pressão mental, sem contato com nossos sentimentos e corpo NÃO CONSEGUIREMOS CRIAR CONEXÃO COM NOSSOS PARCEIROS/AS POIS SEGUIREMOS DESCONECTADOS de nós mesmos.
E assim, o sexo continuará sendo mais um automatismo, uma fuga, um desespero pra aliviar o estresse do dia no gozo; e a pessoa que está com a gente sendo usada como um meio para tal.
A conexão que todos desejamos ter na intimidade só é possível a partir do desenvolvimento de maior consciência para o estado de PRESENÇA NO AQUI E AGORA, para a respiração e abertura aos nossos sentidos, sentimentos e sensações corporais.
E em tempos de pandemia, este desafio se torna ainda mais necessário: APRENDER A TORNAR-SE PRESENTE, A RESPIRAR O MOMENTO, A OLHAR NOS OLHOS DA PARCEIRA/O, A TOCAR MUITO A PELE, A ABRAÇAR LONGAMENTE, A BEIJAR DE TODAS AS FORMAS, A COMUNICAR-SE SEM VERGONHA POR ABRIR-SE COMO REALMENTE SE SENTE, A CONFIAR QUE A PESSOA VAI NOS ACOLHER NA VULNERABILIDADE DESTE CAOS QUE ESTÁ TRAZENDO À TONA TODOS OS NOSSOS MEDOS.
Precisamos entender que mais que época de mudança é MUDANÇA DE ÉPOCA que estamos vivendo.
E SÓ através DA VERDADE emocional, corporal e intelectual seremos capazes de despertar a autêntica energia erótica, a energia do AMOR, a mestra guia ao êxtase que nos espera em todas as relações humanas, seja fora ou entre quatro paredes.
Texto de Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF: A jornada íntima sem tabu
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