
Mulher, estás viva para dançar em potência, prazer, autorrealização e alegria, como as labaredas fascinantes de uma forte fogueira.
Não permita que te apaguem; nem o fogo, nem o calor, nem o brilho e muito menos a soberania.
Atenção: é tênue a distância que separa a experiência de ser tomada pelo fogo que acende e leva a picos de prazer daquele que incendeia e te torna cinzas, em encontros que começam como paixões avassaladoras e transformam-se em relações abusivas.
Não permita que as relações sigam te causando danos.
Em 2012, a OMS indicou que relacionamentos abusivos são o comportamento dentro da relação íntima que causa dano fisico, sexual, psicológico; incluindo agressão física, coerção sexual, abuso psicológico e comportamentos controladores.
Sim: comportamentos controladores são indicação de relação abusiva.
Quem nunca passou por isso?!
Basta de normalizar condutas violentas.
Vamos tomar consciência e aprender a dar fim às relações abusivas, seja qual for a maneira que se apresentam.
Controlar é violentar.
Não podemos mais romantizar ou fingir que esquecemos condutas ignorantes e cruéis dos que não nos respeitam como somos.
Isso não é amor nem paixão. É obsessão. É doença. É violência.
Busque ajuda. Não te deixe mais intimidar.
Não espere que a outra pessoa vai mudar. Saia você deste inferno.
Estou aqui para te ajudar a fazer a travessia da dor ao amor próprio.
Não estás sozinha.
Confia no chamado para a tua libertação.
Com amor,
Fernanda Franceschetto
texto da autora: Fernanda Franceschetto
Comunicadora e psicoterapeuta gestalt 🔻Vulvoscopia FF: A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu
imagem: @vincehamingson