
Salve, irmandade filha de DEUSAS.
Tão impossível quanto descrever a divindade que habita em nós é definir o “ser mãe”.
A única certeza: o processo vital e a caminhada de cada mulher se refletirá diretamente no tipo e na qualidade da concepção, gestação, parto, nutrição e criação de um ser humano.
Nós parimos a humanidade.
Somos sim responsáveis pelo ser que trazemos ao mundo e pelas consequências que nosso “maternar” terá no coletivo.
Quanto mais profundo o trabalho interior para despertar a capacidade de amar-se, amar ao outro e de ser amada, mais transgressoras seremos aos padrões anti-naturais estabelecidos diariamente pelo patriarcado, que nos quer apenas como peças mecânicas de um sistema insensível, cruel e covarde.
Basta.
Somos feras-divinas: em nossos úteros-moradas o criador torna-se criatura.
Temos o poder de gerar a espécie humana.
Que tipo de humanidade queremos?
Que mudanças e criações podemos fazer para sensibilizar o mundo?
Sejamos sábias para nutrir-nos da força, do poder e da sabedoria de nossas próprias entranhas para criar uma nova realidade humana.
A r-evolução é aqui e agora.
Confiemos em nossa capacidade femenina de conceber, gestar e parir o que quisermos!
A começar, sempre, por nós mesmas.
Bençãos de amor e coragem,
Fernanda Franceschetto
fêmea, mulher, mãe, gestalt-terapeuta, jornalista, atriz e mística moderna