
Salve, mulher. Salve, irmandade.
Nem Eva da costela, nem Lilith pré- Adão, nem deusas gregas, hindus, africanas, egípcias, vikings, nem de quaisquer crenças exóticas, nem terras glacias.
Nem de nenhuma parte da história, nem da mitologia universal.
Teu corpo é aqui e agora.
Teu corpo é natureza bruta e sensível.
Teu corpo é escultura em carne viva.
Teu corpo é rocha: te S U S T E N T A na potência máxima da força para sobreviver às dores – conscientes e inconscientes – que sofreste como mulher em tua biografia humana e sexual.
Há de erguer-te para a travessia da dor que bloqueia e paralisa ao prazer que abre e movimenta.
Há de erguer-te para tocar, chorar, abrir e gritar todas as cicatrizes da ignorância e do D E S A M O R.
A expressão da raiva, agonia, tristeza, culpa, medo, D O R…te levará a E S V A Z I A R tuas entranhas:
pelve, vulva, vagina e útero para um novo estado de consciência e P R E S E N Ç A, para descobrir a paz e
o Ê X T A S E em ser quem tu és, para a atitude de criar uma nova história vital – e compartilhar com
quem mereça estar contigo, e dentro de ti.
Bençãos de coragem, fé e amor
Fernanda Franceschetto
fêmea, mãe, escritora, terapeuta, atriz, jornalista e mística moderna
www.fernandafranceschetto.com