
Salve, irmandade! Com o simbólico “falo” em mãos (o tipo que hoje me desafia) e plena em amor e coragem, chego até vocês nessa semana do simbólico 8 de março. E por sentir que é na intimidade profunda que a “luta” mais desafiadora continua.
As mulheres não suportam mais a distância brutal na intimidade com os homens, a falta de conexão e prazer genuíno, e em muitos casos, a violência silenciosa dos abusos que acabam sendo consentidos entre quatro paredes por medo de romperem pactos (mesmo que neuróticos) e zonas de conforto.
Ao mesmo tempo em que querem se libertar, a maioria das mulheres ainda não encontra força suficiente para encarar e trabalhar a dor e buscar a jornada íntima para a realização de seus desejos mais legítimos e necessários, para voltarem a sentir-se vivas, em plena potência orgástica e vital, no prazer e no amor.
Pois prazer e amor não estão separados, irmandade. Isso é mais uma prática cultural do patriarcado, que divide, que segrega, que também disassocia o corpo da alma.
Em uma de minhas LIVE FF o tema foi: Como fazer amor com uma mulher?
Eu decidi falar sobre isso depois de ter recebido a pergunta de um seguidor (cada vez é maior o número de homens que me procuram) que reflete a busca dos que estão preocupados em evoluir e servir melhor às mulheres.
Ele perguntou: “FF, onde a mulher sente mais prazer na hora do sexo, que faça ela ter mais orgasmos?”
Respondi a esta pergunta de maneira holística, integral, tratando o ser humano como um todo também na sexualidade.
A aula e o chacoalhão foi para os homens entenderem que não adianta querer apenas mapear e localizar algum botão mágico que levará a mulher ao orgasmo. Não é disso que se trata, mesmo que o conhecimento da anatomia genital feminina seja importante.
O grande problema é que a maioria dos homens ainda não sabe como fazer amor porque não enxerga e não se conecta com a mulher que está ali, na sua frente, por inteira. Fazer amor com uma mulher é antes de mais nada VER, SENTIR e se CONECTAR com essa mulher por inteira e não buscar outra mulher na fantasia e usar as partes que me interessam penetrar para g@.zar e me aliviar.
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Como posso, sendo homem, fazer amor desde um lugar de inteireza? Percebendo, desejando e tocando essa mulher por inteira.
Dando-se conta de que existe todo um corpo ali, um ser inteiro emoldurado por aquela pele, que é o maior e mais sensível orgão do corpo.
Corpo, que como dizia W. Reich (discípulo que rompeu com Freud e introduziu o corpo na terapia), é o inconsciente visível. Toda a nossa biografia está ao alcance da nossa pele. Quando tocamos a nós mesmas(os) ou a alguém, estamos em profundo ato de penetração, mesmo que não sejamos conscientes disso.
É essencial aprender a entrar em profunda conexão consigo mesmo para estabelecer a conexão na intimidade com a outra pessoa. Neste sentido o sexo evolui do puro instinto para o coração e para a consciência, e podemos experimentar o fim dos egos e o começo de um estado de Unidade.
Todos queremos o prazer físico, o orgasmo físico, mas todos ansiamos também pelo prazer metafísico: o êxtase.
A fusão das almas que transcende a carne.
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Lembremos sempre, ainda mais nestes tempos pandêmicos, que a primeira imagem que o ser humano reproduziu na Terra foi a do ato sexual, como evocação do divino. O encontro entre o pênis e a vagina é um ato sagrado, gerador da VIDA.
Na Índia, onde está esse registro mais antigo da humanidade, a palavra sânscrita para pênis significa coluna ou bastão de luz e para a vagina, templo sagrado. Ou seja: é a luz penetrando no templo sagrado.
Alguma mulher ou homem, duvida que precisamos e queremos sentir-nos assim ao fazer amor?
Sentindo a luz penetrando em nosso templo, em nosso corpo-alma?
Fernanda Franceschetto
Laboratório do Amor FF
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