
Salve, irmandade! Sei que muitos dos meus seguidores em redes sociais são homens, e fico feliz pois estou incorporando cada vez mais em meu Servir caminhos terapêuticos para atender aos corajosos que desejam romper com o patriarcado e evoluir integralmente: corpo, sexo, coração, mente e espírito.
Entendo que ao ajudar os homens a despertarem e a se transformarem, também estou ajudando as mulheres. Me dedico à nova consciência, à nova era, à complementaridade necessária entre os sexos para a criação de uma nova maneira de sermos e estarmos juntas/os neste mundo que precisa urgente de nossa r-evolução humana e amorosa.
Então podem ir se acostumando, que deixarei com mais frequência provocações-cutucões-reflexões um tanto fortes e até mesmo radicais a vocês, queridos leitores-seguidores!
A de hoje é essa: nada pode ser mais frustrante para uma mulher do que chegar na cama depois de deliciosas preliminares e sentir o homem se transformar “em outro”: entrando no piloto automático sexual-falocêntrico (voltado ao pênis como centro do universo) e usando o corpo feminino para satisfazer apenas o próprio prazer e gozo.
A mulher além de sentir-se absolutamente decepcionada, entra num constrangimento terrível pois ainda não aprendeu a bancar completamente sua voz – por medo do enfrentamento e pelo ideal romântico de sentir-se desejada/amada – e vai aguentando aquele “tum tum tum”, mesmo gritando dentro de si numa solidão terrível pra acabar logo a transa que virou tortura.
É fato que a mulher precisa aprender a ter coragem de falar que não está bom, que não está gostando e expressar o que quer, o que lhe dá prazer. E com todas as forças romper a maldita submissão, a pior consequência cultural de séculos de patriarcado. A submissão feminina é a maior das pestes que assola e assombra todas nós.
Homens, acordem. Parem com a transa-tortura, que não tem nada de transa e sim de masturbação no corpo feminino. Desaprendam e se curem do literal horror que é a indústria pornográfica: não é isso que as mulheres querem e gostam na cama.
Em cada uma de nós há uma fêmea divina e selvagem. Uma fêmea que quer ser tocada e beijada em pleno estado de PRESENÇA e ATENÇÃO, que deseja ser vista, escutada e atendida no prazer que há em todo seu corpo sagrado.
Queiram escutar a voz desta fêmea e deixem-se guiar por ela. Ela é a sacerdotisa do amor e do êxtase. Ajoelhem-se perante seu templo, sua vulva e rezem com seus lábios para que as portas eróticas mais profundas e desconhecidas se abram a vocês.
Percam o medo da fêmea.
Ela sabe o Caminho para a transcendência, para a totalidade, para o amor que tanto necessitam experimentar, honrar e louvar.
Texto de: Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF
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