
Salve, irmandade! Desejo que minhas palavras cheguem até vocês como um forte abraço, inspirando coragem para enfrentarmos as dores, e confiarmos no trabalho interior para conseguirmos amar a nós mesmas(os), amar aos outros e sermos amadas(os).
No último post sobre “A coragem para Amar”, tema da LIVE FF no instagram, falei sobre os caminhos que precisamos para assumir nossas histórias de vida e vulnerabilidades humanas a partir de três pilares: Coragem, Compaixão e Conexão.
Agora volto a este tema, pois foram muitos os pedidos. Recebi depoimentos corajosos de homens e mulheres que foram compartilhados na última LIVE FF. Vejam alguns trechos da partilha masculina:
“ … A verdade verdadeira, é que o meu maior medo, o que me impedia de amar novamente, A CORAGEM DE AMAR QUE FALTAVA, ERA A DE OLHAR PARA MIM MESMO, para o meu abismo interior.”
Criei situações com minha ex relação que me prejudicavam e a ela também. E o buraco ficava cada vez mais fundo, e a luz cada vez mais distante. Cheguei inclusive a deixar de praticar minha espiritualidade (sou budista, com práticas diárias, quando ativo) o que, óbvio, apenas piorou e acelerou meu auto soterramento. E a qualidade do relacionamento acompanhou, com a sexualidade ficando cada vez mais próximo de uma pornografia, coisa que jamais havia vivido ou querido antes.”
“ A própria escolha de me relacionar com essa pessoa foi um profundo boicote. Nenhuma borboleta voava no estômago. Mas a busca por uma tábua da salvação gritava. Acaba que nem mesmo ereção mais conseguia ter. Despertei o pior da outra pessoa, e ela, incentivou o meu pior”.
E da partilha feminina:
“O que me faz ter medo de amar, acho, é o autoconhecimento, o amor próprio e a aceitação de mim mesma que não exercitei até agora. Poderia falar de muitas coisas. Sobre traumas de infância, abuso sexual, abusos psicológicos. Mas de tudo isso, a falta de auto-amor é onde mora a dor que me faz ter medo. Medo de me mostrar, medo de pedir.
Busquei sempre parceiros mais “mansos”. Homens que não me ofereciam desafios. E a relação invariavelmente se encaminhava para uma amizade com algum sexo, que não raro se desenvolve como uma espécie de masturbação a dois. Sem maior conexão. E, quando o sexo é ótimo, tenho muito, muito medo de conexão.
Com os poucos homens com quem entreguei mais do corpo, aqueles com quem tive mais prazer, foram invariavelmente, aqueles com quem temi pela alma, temi me acabar”.
Ainda tenho muito medo. O medo de ser machucada e invadida ainda é muito forte. Quero me conhecer mais, me reconhecer melhor.”
Não perca a LIVE FF sobre ‘”A coragem para Amar”- parte II, veja a seguir no link:
https://www.instagram.com/tv/CNbSY_FF2bY/?utm_source=ig_web_copy_link
Com amor e coragem,
Fernanda Franceschetto
VUlvoscopia FF