
Salve, irmandade! Salve, mulherada!
Como pode ser tão desafiador amar a si mesma?
Reflete sobre a pergunta que faço, com serenidade e quietude. Pausa os discursos e críticas sobre a mulher ideal que te cobras, que te exiges em performar.
Abre um espaço-tempo para ti, para escutar o que teu corpo quer e precisa te revelar. Experimenta estar contigo, de verdade.
Para de esperar que outra pessoa te salve do que precisas fazer por ti mesma.
Começa a te abrir para TE ACOLHER, para TE CONDUZIR ao auto amor.
O primeiro passo é DECIDIR ESCUTAR TUAS ENTRANHAS E QUERER TE CONHECER INTIMAMENTE.
Não só a partir de teorias, leituras, conceitos, explicações, técnicas.
E SIM através DO AUTOCONHECIMENTO VIVENCIAL, DO SENTIR INTEGRAL.
Ter coragem para baixar do racional e explorar a imensidão da tua pele, do teu ventre, dos teus seios… Despertar a curiosidade profunda para encontrar uma e outra vez as tuas lindas e incomparáveis, vulva e vagina.
Acender o fogo da sexualidade selvagem para descongelar as couraças que protegem teu coração ferido por tanta, tanta, tanta exigência em se adequar “ao que esperam” de ti.
Tens ideia da profundidade das emoções, como a raiva e a tristeza, que guardas em teu corpo, em cada uma de tuas “partes”? A mulher que procuras desesperadamente para ser feliz, amada e livre, HABITA cada uma dessas partes feridas. Ela É cada uma dessas partes feridas, oprimidas e desconhecidas. Ela está ao alcance de tua escuta, respeito, acolhida, interesse e toque de amor.
Experimenta resgatar a tua fêmea de um sistema machista/patriarcal que não te vê por inteira como tu és, que não te conhece, que não te honra e que não te respeita.
Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF
A jornada íntima sem tabu