
Essas dores que você sente são mensageiras, escute-as.
Frase do místico sufi, Rumi, que me provoca em vários momentos da vida e que agora serve para ilustrar a vocês, um pouco do período vivido pela FF nestes últimos 20 dias.
Reencontrei uma pessoa que foi muito importante em minha biografia e descobri camadas ainda bem escondidas e não curadas de meu processo, desde o fim de nossa relação afetiva, há alguns anos.
Camadas densas, relacionadas ao medo e à raiva.
O corpo lembra.
O coração aperta.
A mente reage.
A consciência alerta.
Ainda bem que nossa alma oceânica é a principal força e guia.
Todo o tempo nos lembra, venha a onda que vier, que a jornada existencial-espiritual não está resolvida. Que há muita merda a ser vista, limpa e curada.
E que aceitar os fragmentos das dores, despertados no contato com outro ser que nos desafia, invade e machuca, é encarar também a autorresponsabilidade pela sujeira que ainda permitimos chegar até nós e que precisamos limpar – e evitar, custe o que custar – impondo LIMITES CLAROS E PROTETORES. E isso vale para qualquer tipo de relação, irmandade.
Bora aprender a separar a cada vez mais a sujeira da beleza, a dor do amor, a verdade da mentira?
Bora atender ao chamado de nossa alma oceânica para a r-evolução diária e em nossos relacionamentos?
Em amor e coragem,
Fernanda Franceschetto
Laboratório do Amor FF