
Não haverá felicidade autêntica enquanto não aprenderes a derrubar um dos maiores tabus: o de ABRIR-SE para RECEBER.
Fomos tão castradas em nossa biografia pelo sistema machista/ patriarcal que o automático para nós é sempre DAR, DAR, DAR….
Desde as práticas mais íntimas a todos os outros níveis da relação.
Damos muito mais do realmente queremos, podemos e do que seria saudável para nós, tanto em nível psíquico quanto emocional, físico e anímico.
E o mais doloroso e paradoxal, é que quando o que mais desejamos – que seria receber como estamos dando – acontece, surge o impasse, o constrangimento e até a culpa por estarmos “ só recebendo”.
É como se não nos sentíssemos merecedoras do que a outra pessoa quer nos dar.
É como se no fundo, não tivéssemos valor sendo “apenas quem somos, sem ter que fazer nada”.
É como se atribuíssemos nosso valor ao efeito que causamos no outro, através do reconhecimento e até da dependência criada pela exaustiva e falsa doação.
Já é tempo de tomar consciência sobre as crenças e condutas que nos fazem muito mal e que não servem ao nosso bem-estar e evolução.
Coragem para permitir-se entrar em contato com a vulnerabilidade, com a queda das personagens que criaste sob influência da cultura patriarcal por controle e medo de ser autenticamente quem tu és.
Ao te abrires genuinamente, ao te permitires estar nua por inteira – mente, coração, corpo e alma – conseguirás sentir enfim que podes SIM ser amada exatamente como tu és: única e incomparável.
Texto da autora: Fernanda Franceschetto
Comunicadora social, psicoterapeuta gestalt, tântrica, jornalista, atriz e mãe solo
Criadora do Vulvoscopia FF: A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu 🔻+ infos: acesse o site fernandafranceschetto.com, link na BIO
Foto: @carlota_guerrero .⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀