
Salve, irmandade! Como é bom sentir esses dias natalinos em que há uma espécie de magia no ar.
Uma brisa de rendição à simplicidade da vida, aos encontros possíveis em família, às lembranças boas e à real possibilidade de curas afetivas através do amor que há em todas e todos nós.
Podemos vivenciar a dissolução mental dos mais duros pensamentos, que são como fios enredados em antigos conflitos e traumas com pessoas que são (ou foram) muito importantes em nossas vidas.
Podemos abrir o coração no aqui e agora para atravessar as mágoas e os ressentimentos do passado, para sair do apego às memórias ruins e baixar ao corpo, que é o nosso presente, para abrir-nos à P A Z.
P A Z que nos habita e espera a todo momento que a gente a reconheça e a vivencie! Para senti-la, precisamos ter coragem para nos desarmarmos integralmente, desde o ego à essência:
em nosso pensar, sentir e agir.
A P A Z é a nossa natureza essencial e principal meio para a r-evolução interior e exterior. Pois é através dela que começamos a amar a nós mesmos como somos, com tudo o que nos aconteceu nesta vida. E aprendemos a fazer o mesmo com os demais seres a nossa volta.
Oferecer o mesmo amor e respeito absoluto pela existência do outro exatamente como é, sem esperar nada em troca. Pois a paz é plenitude em si. Não falta mais nada, está tudo aí: dentro de ti, dentro de mim.
Texto de: Fernanda Franceschetto