
Para os que desejam mais pele a pele, mais vínculo, mais êxtase e amor compartilhado em 2021, segue reflexão pra ter em conta desde já:
A intimidade não depende da cama.
A intimidade começa no olhar.
Na conversa franca, olhos nos olhos.
No interesse ao que a outra pessoa tem a compartilhar.
Sem ansiedade.
Sem atropelos.
Sendo escuta genuína.
E atento acolhimento.
É óbvio que esse grau de intimidade a partir do estado de presença profunda não acontece da noite pro dia. E tampouco pode ser aprendido através de técnicas.
O caminho é praticar e trabalhar a intimidade consigo mesma/o diariamente, como um processo de autoinvestigação contínuo e integral: corpo, sexo, coração, mente, espírito.
Virar os olhos para dentro e levar luz aos esconderijos escuros das vaidades, medos e expectativas que vivem em nós e que se não tomamos consciência, projetamos no outro/a.
Quando abrimos espaço para receber e compreender nossas sombras e imperfeições, nos abrimos mais e mais para aceitar e respeitar a nós mesmas/os e a outra pessoa como ela é.
Nos damos conta de que a intimidade que a alma necessita e anseia é o oposto da idealização movida pela fantasia enganosa – e dolorosa – da perfeição.
Bora trabalhar para estarmos mais inteiras/os este ano, integrando nossos aspectos negativos e desafiadores, para assim nos aceitarmos e nos amarmos como somos, e podermos entrar em uma relação de intimidade com a/o outro/a, ajudando e incentivando que a pessoa seja cada vez mais quem ela é, e não desejando que se torne mais uma personagem a ser encaixada no roteiro de nossa vida.
Texto: Fernanda Franceschetto
A jornada íntima sem tabu
Vulvoscopia FF
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