
Mais além do desespero que o tesão provoca em busca de satisfazer o gozo, é o desejo profundo de SENTIR QUE ESTAMOS VIVAS(OS) que nos move ao sexo com outra pessoa.
Buscamos avidamente por algo que nos arranque do estado de separação com a gente mesma(o); o qual nos metemos dia a dia, uma e outra vez, desde nossos comportamentos automatizados, repetitivos, previsíveis e controladores.
A mente (fora do estado de presença e auto observação) nos leva a um individualismo frio e distante: nos faz viver da cabeça para cima, num ritmo frenético, evitando toda forma de contato com nossas emoções, sensações e instinto. Sem nos darmos conta, vamos fechando as portas de nosso templo: corpo-sexo-coração-consciência-alma.
A tristeza e a apatia nos invadem, como forma de alerta, e seguimos desprezando os sinais, buscando ainda mais anestesia (comida, bebida, drogas, mil séries de TV, redes sociais sem pausa, pornografia): tudo para NÃO ENTRAR em contato com nossos autênticos sentimentos e necessidades profundas.
Basta, irmandade! Vamos acabar com esse círculo vicioso e assumir de vez que precisamos e queremos amar e sermos amadas(os) como somos!
Precisamos olhar nos olhos! Sentir pele na pele! Boca na boca! Vivenciar o encontro sexual profundamente, com abertura total e asas ao êxtase! Precisamos gozar tanto no corpo físico quanto na alma metafísica! Precisamos sorrir em estado de graça por estar frente a frente com outro ser humano em total conexão e sintonia!
E isso não é utopia, FF? Não, amada irmandade! Isso é despertar da morte para a VIDA, da ignorância na intimidade para a força sagrada da SEXUALIDADE!
Bora aprender a fazer do amor e do sexo uma liturgia para o êxtase a dois, para o despertar de nossos condicionamentos, crenças limitantes e automatismos!
Eu estou aqui para guiar vocês neste caminho!
Fernanda Franceschetto
Vulvoscopia FF