
Salve, irmandade! É do meu bosque-quintal que envio o último texto de 2020 pois meu coração precisa dizer a vocês: CONFIEM em todo o processo que viveram este ano!!! Com tudo o que houve!!! 2020 foi o período mais importante de nossas vidas, mesmo que muitos ainda não sejam conscientes disso!!!
Fomos empurrados radicalmente para dentro de nós mesmos. Deparados com as grandes questões da existência em ritmo de urgência, sem ter para onde fugir: quem sou eu, que mundo há dentro de mim? como é minha solidão? como são meus relacionamentos? qual o sentido de minha vida? quais são meus valores? quais são meus medos? quais sonhos eu não fui atrás e me arrependo, agora que a morte ronda?
Tenho certeza que cada um enfrentou em sua jornada momentos e situações limítrofes, que aparecem em nossas vidas como Mestres. Pois é através das vivências mais dolorosas que realmente aprendemos e nos transformamos para evoluir; e não quando tentamos solucionar desafios existenciais pelo autoengano do caminho racional.
O coração entrou em cena em 2020 e pôde enfim libertar-se da dureza de uma vida automática e insensível, mostrar-se como é, arrebentando todas as armaduras que o protegiam. A vulnerabilidade do SENTIR se fez presente. E dessa memória orgânica-sentimental, ninguém escapa.
Uma vez sentida a alma em profundidade, através do coração, não há caminho de volta. Ela torna-se guia, torna-se a íntima voz para a transgressão do sistema patriarcal que não nos serve, nos mata a alma. Somos humanos, somos AMOR, não somos máquinas sem coração, sem consciência, sem sentidos, sem ideais.
Para 2021 desejo que tua humanidade seja respeitada e amada plenamente, por seres quem ÉS, por estares vivo aqui e agora e poderes SIM transformar este mundo pra valer, sem dúvidas de que TENS VIRTUDES, FORÇAS E PODERES DIVINOS para CRIAR o que desejares; e não e nunca mais para destruir a Terra onde pisas e ignorar a vida do próximo que é teu irmão, tua irmã.
Somos iguais e únicos.
E precisamos uns dos outros.
Venha o que vier.
Não é a nossa melhor versão que precisamos e sim NOSSA MELHOR HUMANIDADE!
Texto: Fernanda Franceschetto