Nos perguntamos quem poderia nos abraçar agora como precisamos e queremos.

Jamais experimentamos a solidão de maneira tão impositiva e inescapável.

Na grande pausa do mundo movido a dinheiro, sexo e poder passamos a sonhar em ser salvos pela intimidade; o temido e desconhecido território mútuo da carne onde as almas estão presentes, e que não tivemos tempo de nos dedicar a conhecer profundamente.

A hora chegou.

Confiemos.

Aprenderemos a estar íntimos de nós mesmos e dos outros, venha o que vier.

Sentiremos e partilharemos a vida desde o mais simples e absoluto impulso de sobrevivência: amar e sermos amados, especialmente nos tabus de nossas vulnerabilidades.

Autora: Fernanda Franceschetto

Vulvoscopia FF: A jornada íntima sem tabu
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