Salve, mulher. Salve, irmandade.

Salve Marias- parideiras nossas de todos santos dias!

Atravessei de barco a véspera de Natal para levar minha filha a uma igrejinha de pescadores, que protegem uma das praias mais belas e selvagens do Brasil. Praia onde vivi uma – segunda – experiência-cume de quase morte.

Igrejinha, onde grávida fui acolhida em oração; entre rituais praticados para o nascimento de Laila, que veio ao mundo de bumbum ( parto pélvico e normal) em 2014.

Ao assistir com minha filha, a encenação de crianças nas passagens do Anjo, de Maria e José lembrei do nosso P A R T O, da coragem e força que tivemos pra dizer – como Maria – S I M à vida plenamente, confiando na unidade carne-espirito.

Nascer é o primeiro rito iniciático da vida de um ser humano, a primeira e decisiva batalha.

A maneira como nascemos influi profundamente no desenvolvimento pessoal.

P A R I R naturalmente é a máxima prova de fé e entrega ao P O D E R  F E M I N I N O em total conexão com o mistério divino da criação.

É experimentar- se genuinamente D E U S A, radicalmente M A R I A.

 

Bençãos de coragem, fé e amor,

Fernanda Franceschetto

fêmea, filha, mãe, escritora, gestalt-terapeuta, atriz, jornalista e mística moderna

 

www.fernandafranceschetto.com

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