Expor-se na intimidade, revelar-se em presença sem máscaras, em nudez autêntica, é para quem tem coragem de estar inteiro em seu próprio corpo-território.

Não é mostrar-se de maneira egoista, superficial ou na defensiva. Ao contrário.

Quem se despe na liberdade interior de assumir-se imperfeitamente humano, olha para a outra pessoa desde uma empatia radical: sabe que o ser que está em sua frente é um outro corpo-território único, tão autônomo e digno quanto o seu, com identidade incomparável, habitando uma existência tão desafiadora, solitária e sagrada quanto a sua.

Entregar-se ao encontro profundo dos corpos-territórios é experimentar o êxtase na queda de todas as fronteiras do ego que nos separa nos relacionamentos.

Texto da autora: Fernanda Franceschetto
Comunicadora social, psicoterapeuta gestalt, tântrica, jornalista(com passagens nas maiores emissoras do país como apresentadora, repórter e editora) e atriz(com último trabalho exibido na HBO)

Criadora do Vulvoscopia FF: A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu.

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