A vulva é o maior desafio para a mulher começar a se (re) conhecer, a se despertar, a se amar.

Desde crianças fomos censuradas na investigação natural do auto toque, na alegria espontânea de ficarmos nuas, de nos cheirarmos, de experimentar nossos fluidos, de estarmos livres e felizes na deliciosa descoberta do prazer em nossos corpos.

Fechar e fechar e fechar as pernas e não mais tocarmos em nós mesmas foi nos distanciando desta intimidade orgânica, saudável; fonte de autoestima, autoamor e autoconfiança.

Começamos a sentir vergonha, insegurança, achar que tínhamos um problema, algo errado, algo feio entre as pernas. E fomos bloqueando mais e mais nossos impulsos eróticos/ vitais e endurecendo e endurecendo nossas pelves.

Até estar concretizado um dos piores danos do sistema patriarcal sobre nós: a amnésia pélvica, o congelamento da potência de nossas entranhas, a desconexão com nosso sentir vulva-coração, a insatisfação brutal na intimidade.

É como se vivêssemos separadas de nossa pelve, de nossa vulva, de nossa vagina, de nosso clitóris.

É como se cada uma das “ partes” fossem apenas partes. O que não são!

Somos inteiras em todas as “ partes”. Nós somos o nosso corpo!

Já é hora de trabalhar para curar o passado e aprender no aqui e agora sobre intimidade e sexualidade como caminhos de potência e amor pela própria vida – o que vai muito, mas muito além da restrita e passageira experiência de viver a sexualidade como genitalidade.

Coragem para a transformação, para acender o fogo que há em ti e te chama!

Revoluciona tua jornada íntima!

Texto da autora: Fernanda Franceschetto
Comunicadora social, psicoterapeuta gestalt, tântrica, jornalista, artista e mãe solo

Criadora do Vulvoscopia FF: A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu

imagem: @annebarlinckhoff ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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