Vulvoscopia FF – coração: relacionamentos românticos

Amar é um ato de coragem. É romper a couraça que nos protege do medo de sofrer.

É desafiar nosso tempo hiper acelerado, confuso e superficial, em que a maioria tenta disfarçar a necessidade profundamente humana de estabelecer vínculos, pregando discursos que promovem a cada dia mais separação, alimentando o patriarcado (que sustenta-se justamente na fragmentação e não na unidade).⠀⠀⠀⠀

Permita-se abrir o peito. Não só para lutar. Mas também para olhar dentro de ti.
Investiga se o que estás falando da boca pra fora é realmente o que estás sentindo do coração pra dentro.

Experimenta soltar por um momento as teorias que carregas como boias de salvação contra o medo que sentes de arriscar te relacionar com honestidade e intimidade.
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Muitas vezes, a teoria não se sustenta na prática. E isso apavora especialmente a nós mulheres, que defendemos e batalhamos pela liberdade e igualdade de direitos e prazeres.

O campo dos relacionamentos românticos é também um campo político. Talvez o mais desafiador, onde estamos expostas aos íntimos e silenciosos graus de submissão que massacraram as gerações anteriores as nossas e contra os quais lutamos hoje.
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Mas de nada vale a luta, se ela não for impulsionada pelo AMOR À VIDA, À EXISTÊNCIA HUMANA EM SI.
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Ao conseguirmos atravessar o medo e viver pra valer os desafios e as bençãos dos relacionamentos, experimentamos sim a unidade, o encontro de opostos, as energias complementares, do sagrado feminino e masculino, dentro e fora de nós.
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E isso não é conto de fadas, nem espera por príncipes, princesas ou místicas salvadoras da nova era.

É uma possibilidade real que está ao nosso alcance, a partir do autoconhecimento profundo, da autêntica vontade e coragem para a transformação dos padrões e crenças que limitam a experiência de SERMOS HUMANOS e de AMARMOS UNS AOS OUTROS.

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🔻texto da autora: Fernanda Franceschetto
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🔻criadora do Vulvoscopia FF: A jornada íntima para tornar-se mulher sem tabu

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